Faz algum tempo que termos como CPC, COM e ROI deram espaço a novas siglas cada vez mais frequentes nas conversas de corredores de agências e de botecos onde os publicitários costumam se encontrar.
O curioso é que a forma de comprar mídia está cada vez mais parecida com a bolsa de valores. Às vezes, vejo os publicitários “travestidos” de corretores de valores de Wall’s Street.
Mas por que há semelhança entre os dois mercados? Simples: a compra e a venda da mídia estão sendo ancoradas por uma ferramenta automatizada que varia de acordo com o CPM (custo por mil).
Abaixo, existe um fluxo que explica como tudo isso funciona. Retirei-o da entrevista de Rodrigo Sobreiro, executivo de contas de uma empresa especializada em Mídia Programática.
Legenda:
Agency Trading Desk (ATD): Seriam as corretoras de valores. São as empresas que criam e otimizam as campanhas via DSP
DSP: Plataformas que auxiliam o comprador a efetivar sua campanha de mídia. A sigla significa Demand – Side – Plataform)
Ad Exchange: São redes de leilão. Aqui o usuário pode comprar a audiência em tempo real e sempre por apertar parafusos para que sua campanha tenha o melhor desempenho possível.
Ad Network: Simples agregadores de conteúdo plugados às redes de leilão.
SSP (Sell-Side-Plataform): Versão das DSPs só que para veículos.
E ai? Pronto para se meter nas conversas dos novos publicitários?